Construção do Acquário do Ceará, Brasil, suscita polémica político-social
A construção do Acquário do Ceará, Brasil, suscitou polémicas político-sociais. Durante uma sessão parlamentar (10.08.11) debateu-se a questão da construção, tendo em conta, os seguintes aspectos: o tamanho do Acquário; a sua localização; os objectivos e benefícios , bem como o custo e o impacto da obra.
O assunto, suscitou um fervoroso debate entre os parlamentares, pois muitos apoiaram a proposta, mas alguns criticaram e se opuseram.
No decurso do debate, o líder do governo, Deputado António Carlos, condenou as críticas feitas à construção do Acquário, justificando que quem as faz, não consegue ver a importância, os benefícios e o impacto que este empreendimento trará para o desenvolvimento do Estado de Ceará, em vários sectores e portanto, entende que os mesmos criticam só por serem do contra.
Uma das vozes críticas foi a deputada Eliane Novais (PSB), a qual afirmou que o problema da construção do Acquário não é prioritário. Relacionando esta obra com a implantação do estaleiro em Fortaleza, porém, partilha de opinião de que o Acquário seja um grande equipamento, tendo sido contra somente pelo facto deste ter sido uma prioridade, em detrimento de outras obras, por ela, consideradas prioritárias.
O deputado António Carlos achou importante salientar que também existem posições a favor deste empreendimento, como exemplo um companheiro comunista, que fazia parte com ele de uma corrente interna do PT, que ao visitar o Centro Dragão do Mar, achou que aquele era um empreendimento belo e grandioso, foi sem dúvida uma mais valia para a Cidade.
Esta posição, foi apoiada e assumida por alguns dos presentes em relação ao Acquário do Ceará, pois, segundo eles, será uma obra de grande envergadura e que vai trazer grandes benefícios para a Cidade de Fortaleza e para o Estado de Ceará.
Tendo em conta todas essas posições, urge a necessidade de refletir sobre essa questão de forma que os interesses da Região e dos Cearenses sejam colocados sempre em primeiro lugar. Portanto, os decisores políticos devem pensar a melhor forma de servir e defender os interesses do povo, em vez de priorizarem os interesses político-partidários.